Mordomia cristã
O financiamento da obra missionária- 3Jo 1-8
Pregação feita pelo Rev. Daniel Alves que extrai 4 princípios bíblicos para o financiamento da obra missionária:
1. ORAÇÃO: Suplique as bençãos de Deus sobre os generosos irmãos que financiam a obra missionária;
2. GRATIDÃO: Reconheça aqueles que estão investindo a vida e recursos para o avanço da igreja;
3. DEDICAÇÃO: Não espere um título para servir. Sirva com engajamento missionário por ser “um irmão”.
4. COOPERAÇÃO: Financie a obra missionária contribuindo com os seus recursos.
Dízimo: muito mais do que dinheiro
A entrega de contribuições e ofertas financeiras é uma prática comum entre as igrejas cristãs. O reino de Deus, porém, não se edifica com dinheiro, mas com pessoas comprometidas com Jesus.
Embora o dinheiro não seja o assunto mais importante na vida cristã, Jesus deixou claro que a maneira como lidamos com esse assunto indica o nível do nosso amadurecimento espiritual (Lucas 16.10-12). Portanto, esse também é um assunto espiritual.
A Bíblia possui vários princípios que orientam a contribuição financeira do cristão. Abaixo relacionamos sete tópicos a esse respeito.
1. O ministério de Jesus foi mantido pela contribuição de pessoas piedosas. Lucas menciona os nomes de algumas mulheres que lhe prestavam assistência com os seus bens e afirma que existiam “muitas outras” (Lucas 8.1-3).
2. Jesus aprova as contribuições financeiras quando elas são feitas com a motivação correta. Na história da viúva pobre (cf. Marcos 12.41-44) ele ensinou que Deus não despreza a oferta humilde. O que Deus julga é a motivação do coração.
3. Jesus não condenou a prática do dízimo, mas o mau uso que as pessoas faziam da mesma. Ele censurou os fariseus porque entregavam o “dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças”, mas desprezavam o amor de Deus (cf. Lucas 11.42). Ele reprovou o fato dos fariseus pensarem que a prática do dízimo substituiria o amor a Deus e ao próximo.
4. A contribuição para atender aos necessitados é uma expressão da comunhão cristã. Na igreja primitiva os irmãos socorriam uns aos outros financeiramente (cf. Atos 4.34-35). A comunhão cristã não é apenas espiritual, mas também prática e material.
5. A contribuição é parte integrante da adoração cristã. O apóstolo Paulo ensina que ela deve ser feita sistematicamente no primeiro dia da semana, ou seja, no domingo (cf. 1 Coríntios 16.1-4). A contribuição deve ser voluntária e livre de qualquer coerção. As ofertas cristãs devem ser praticadas como expressão da adoração a Deus, feitas com alegria e contentamento (2 Coríntios 9.7).
6. A contribuição cristã obedece aos princípios da fidelidade e da proporcionalidade. Paulo ordenou que cada um o fizesse “conforme a sua prosperidade” (cf. 1 Coríntios 16.2). O dízimo é uma excelente maneira de atender a esse princípio da proporcionalidade, pois ao ofertarem dez por cento, todos ofertam em proporção igual. Além do mais, Paulo disse que “se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem” (2 Coríntios 8.12). Deus nunca exige que seus filhos entreguem o que não têm.
7. A liberalidade cristã na contribuição é fruto de uma consagração pessoal a Deus. Ao falar sobre a espontaneidade dos cristãos macedônios em contribuir, Paulo explicou que a razão pela qual eles o faziam é porque antes já haviam se dado “primeiro ao Senhor” (2 Coríntios 8.5). Somente aquele que já entregou o seu coração a Cristo não terá dificuldades de contribuir para com a obra do Mestre.
Depois de ler todos esses textos bíblicos, você está disposto a contribuir e entregar o dízimo? Lembre-se que há muito mais do que dinheiro envolvido nessa prática.
Rev. Valdeci Santos“Todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores pertencem ao Senhor…”
Lev. 27:30
Veja como os dízimos são importantes para o corpo de Cristo, a Igreja. Sem eles não haveria templos, ajuda aos necessitados e nem mesmo a ceia que tanto amamos. Como Deus já nos deu gratuitamente a salvação, as coisas materiais ficam por nossa conta…
Igrejas Cadastradas
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